quarta-feira, 14 de julho de 2010

CHUPA CABRA

Numa noite de inverno, em um lugar bem distante da cidade, em uma fazenda. Só morava Kaio e seu pai, Nicolau, naquela noite Kaio viu uma pessoa bem estranha que pegou uma de suas cabras no celeiro, ele correu e desceu as escadas para ir ao quarto de seu pai contar o que ele viu... ele disse:
- Pai, pai, eu vi um homem, ele roubou a nossa cabra e fugiu... eu tô com medo posso dormir com o senhor?
- Claro filho, vem.
No dia seguinte o pai do menino foi contar quantas cabeças tinham, ele contou e tinha noventa e nove cabeças, o Nicolau pensou consigo mesmo, é verdade o que meu filho disse ontem á noite. O pai disse.
- Filho, lembra o que você falou ontem á noite?
- Claro pai, lembro o que vi e lembro o que falei... pai disse:
Passa o dia e chega á noite, e o menino viu denovo o homem pegando a cabra, o menino pensou vou aonde ele está indo, e foi, quando ele abriu a porta, veio um ventão.
Minutos depois, ele já estava lá, na casinha de fora, ele ficou olhando pela brecha da janela, o homem tirou um cano enorme de trás de suas costas, e empurrou de uma vez no pescoço da cabra e começou a sugar seu sangue.
O menino ficou apavorado com que ele viu, foi tentar correr pra contar pro seu pai e o homem acabou saindo da casa e pegando o menino e deu um soco no rosto dele.
No dia seguinte, o menino acordou tentando sair, olhou pros lados e tinha uma pedra enorme nos dois braços dele, foi tirar um braço e saiu todo arranhado, puxou o outro braço com tanta força que acabou arrancando o dedo, ele gritou tão auto que seu pai veio correndo e falou.
- O que foi meu filho, o que aconteceu.
O menino respondeu:
- Aquele homem que eu te falei, olha o que ele fez comigo
Nicolau pegou seu filho e levou para dentro de um porão.
- Pai o que está acontecendo?
- Foi você que pegou as cabras, agora vai ficar ai o resto de sua vida.
- Mais pai, eu não sou o bicho.
Nicolau ia lá de noite e colocava no porão duas cabras, achando que o menino era o bicho. Ele só soltava o menino de dia, que ele não se transformava. Assim foi o resto de sua vida.